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Tecnologia Assistiva.

Para as pessoas, a tecnologia torna as coisas fáceis. Para as pessoas com deficiência, a tecnologia torna as coisas possíveis".(Mary Pat Radabaugh)

PESQUISA NACIONAL DE INOVAÇÃO EM TECNOLOGIA ASSISTIVA(TA) 2011/2013. O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), por intermédio da Secretaria de Ciência e Tecnologia para a Inclusão Social (SECIS) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em parceria com o Instituto de Tecnologia Social (ITS BRASIL) e com apoio do Centro Nacional de Referência em Tecnologia Assistiva (CNRTA), realiza a terceira edição da Pesquisa Nacional de Inovação em Tecnologia Assistiva (TA): Identificação e Caracterização das Instituições e dos Projetos (Pesquisa, Produto e Serviço) Inovadores no Campo da Tecnologia Assistiva (TA) para Inclusão Social de Pessoas com Deficiência, Mobilidade Reduzida e Idosas.

A pesquisa é voltada às Instituições de (ensino técnico ou superior, empresas e entidades do Terceiro Setor) que desenvolveram competências e realizaram projetos (pesquisas, produtos e/ou serviços) no campo da Tecnologia Assistiva, durante os anos de 2011 a 2013.

O objetivo é conhecer essas Instituições e seus respectivos projetos, os principais resultados e as eventuais dificuldades, a fim de subsidiar a elaboração e o aperfeiçoamento das políticas públicas no âmbito da Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) direcionadas à melhoria da qualidade de vida e à inclusão social das pessoas com deficiência, mobilidade reduzida e idosas. O Questionário de Pesquisa e as instruções estão na página: http://pesquisa.assistiva.org.br

Saiba como adaptar a sua loja para atender pessoas com deficiência

SÃO PAULO - As pessoas com deficiência representam 23% da população brasileira. Apesar de fazerem parte do mercado consumidor, o número de lojas e restaurantes adaptados para atender, de maneira correta, estes clientes ainda deixam a desejar, especialmente, os micro e pequenos estabelecimentos.

A secretária da Comissão Permanente de Acessibilidade da Prefeitura de São Paulo, Silvana Serafino Cambiaghi, explica que nas lojas maiores, como as de departamento, a mobilidade é possível porque elas seguem um padrão internacional. “Nas pequenas lojas, a situação é outra. Infelizmente, ainda hoje, os negócios são construídos para pessoas altas e fortes e que não têm nenhuma deficiência”.

A secretária, que utiliza uma cadeira de rodas para se locomover, acredita que a falta de acessibilidade no varejo é por falta de conhecimento por parte dos empresários. Entretanto, para ela isso não é desculpa. “O empresário tem obrigação de atender este público e não de excluir estas pessoas. A necessidade é igual para todos”.

Como adaptar o seu negócio Para aumentar acessibilidade não basta apenas construir uma rampa de acesso na calçada da loja. A rampa é o primeiro passo, mas não adianta tê-la se as portas de entrada não abrirem suficientemente para passar uma cadeira de rodas. Também é fundamental que os corredores sejam largos. “O empresário deve pegar como exemplo a medida maior, que é a cadeira de rodas, cuja, a largura média é de 1,2 metro por 80 centímetros. Onde passa um cadeirante, passa todo mundo”.

Os provadores também devem ser largos e ter barras de apoio. “A pessoa com a cadeira de rodas tem que conseguir fechar a porta. Ninguém gosta de se trocar com a porta aberta, no caso do cadeirante, a situação não é diferente”. Os banheiros também devem seguir as mesmas orientações. No caso dos restaurantes, a indicação é que eles tenham cardápios em braile e que o buffet esteja ao alcance das pessoas que usam cadeira de rodas. Também é importante ter cadeiras especiais para obesos.

Clientes especiais Quem adaptou o seu estabelecimento foi a empresária Karla Althoff, proprietária da Dona Karlota. A empresária conta que loja de roupas, que fica em Blumenau (Santa Catarina), foi construída pensando nas pessoas que vestem roupas pluz size, por isso os provadores e os espaços entre os corredores são maiores. “O espaço da loja é grande, são 160 metros quadrados. Como uma pessoa com cadeira de roda circula facilmente, aproveitei para adaptar um provador, cujo o tamanho é o dobro do normal”, diz. Além disso, em frente a loja há rampas de acesso e estacionamento exclusivo para pessoas com deficiência.

Karla lembra que a iniciativa surgiu após duas pessoas que utilizavam cadeira de rodas se tornarem clientes. “Estas duas clientes me ajudaram a esclarecer algumas dúvidas, além disso fiz uma pesquisa na internet”. Segundo a proprietária, as informações técnicas foram fáceis de serem encontradas, mas até hoje, ela não conseguiu orientações sobre a melhor maneira de atender. Karla afirma que procurou uma associação de pessoas com deficiência da cidade, mas que não teve o retorno esperado. “As vendedoras e eu ainda temos dúvidas sobre isso”.

O que é Tecnologia Assistiva?

Tecnologia Assistiva é um termo ainda novo, utilizado para identificar todo o arsenal de Recursos e Serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência e consequentemente promover Vida Independente e Inclusão.

No Brasil, o Comitê de Ajudas Técnicas - CAT, instituído pela PORTARIA N° 142, DE 16 DE NOVEMBRO DE 2006 propõe o seguinte conceito para a tecnologia assistiva: "Tecnologia Assistiva é uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social" (ATA VII - Comitê de Ajudas Técnicas (CAT) - Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência (CORDE) - Secretaria Especial dos Direitos Humanos - Presidência da República).

Serviços: São aqueles prestados profissionalmente à pessoa com deficiência visando selecionar, obter ou usar um instrumento de tecnologia assistiva. Como exemplo, podemos citar avaliações, experimentação e treinamento de novos equipamentos. Os serviços de Tecnologia Assistiva: São normalmente transdisciplinares envolvendo profissionais de diversas áreas, tais como: Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Fonoaudiologia, Educação, Psicologia, Enfermagem, Medicina, Engenharia, Arquitetura e Design. Objetivos da Tecnologia Assistiva: Proporcionar à pessoa com deficiência maior independência, qualidade de vida e inclusão social, através da ampliação de sua comunicação, mobilidade, controle de seu ambiente, habilidades de seu aprendizado, trabalho e integração com a família, amigos e sociedade.

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